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Ferramentas de coaching para auxiliar líderes

Ferramentas de coaching para auxiliar líderes
InterEDTech Tecnologias Educacionais
set. 3 - 6 min de leitura
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O líder é uma das figuras mais importantes dentro do cenário corporativo. Sua função é gerenciar a equipe e, por isso, ele precisa ser capaz de se relacionar com as mais diversas personalidades, guiando e inspirando outras pessoas.

Visão, disciplina, estratégia, iniciativa, dinamismo e serenidade são algumas das principais características necessárias para exercer esse papel. Para estimular os seus colaboradores e extrair o melhor de cada um, o líder pode fazer uso das ferramentas de coaching.

O que são ferramentas de coaching?

O coaching é um método de desenvolvimento humano com a intenção de promover o autoconhecimento. Inspirado em diversas ciências, como a administração e a psicologia, conta com ferramentas que buscam favorecer e potencializar a capacidade de um indivíduo ou grupo.

Confira algumas ferramentas de coaching que podem ser aplicadas por líderes:

1) Roda da Liderança

A Roda da Liderança é originária da popular técnica de coaching Roda da Vida. É utilizada como uma forma de identificar os pontos fortes e fracos do líder e da sua equipe. A aplicação da técnica não é difícil: faça um círculo e divida em 10 partes, com um tema por fragmento. Depois, atribua uma nota de 0 a 10 para cada um dos assuntos.

Os 10 princípios analisados são:

1. Inspirar - Pense sobre a sua capacidade de inspiração e em como as suas atitudes refletem no desempenho dos outros indivíduos.

2. Delegar - Avalie a sua capacidade de delegar tarefas, se tem alguma dificuldade com essa ação e a frequência com que a realiza.

3. Ousadia - Reflita sobre a coragem que você tem para buscar novos desafios, a frequência com a qual você busca trazer inovações e se a sua equipe se sente desafiada.

4. Trabalho em equipe - Analise se você busca manter a sua equipe inserida nos processos e projetos, com todos os membros projetados em alguma função e colaborando como grupo.

5. Foco no trabalho - Considere a sua dedicação como indivíduo e como membro de um grupo, se consegue realizar as tarefas dentro dos prazos e como o seu tempo está organizado.

6. Desenvolvimento da equipe - Reflita sobre o quanto você se dedica ao crescimento da equipe, compartilhando experiências, preparando essas pessoas e estudando o perfil e o desempenho de cada um.

7. Visão de futuro - Avalie o quanto você compartilha da visão, missão, metas e estratégias da empresa com a equipe.

8. Estabelecimento de prioridades - Pense se você consegue identificar o que é urgente, importante ou circunstancial, o quanto seu planejamento leva isso em consideração e se a sua equipe tem conhecimento de tais fatores.

9. Dar Feedback - Analise a sua postura quando os resultados são atingidos, se você parabeniza sua equipe, se dedica um tempo a conversar sobre as atuações de cada um conforme suas observações, a frequência com a qual esse feedback ocorre e de que forma.

10. Criatividade e estímulos - Observe a sua capacidade de inovar, encontrar saídas para problemas, procurar ideias diferentes para a sua equipe e o quanto você investe do seu tempo para adquirir novos conhecimentos.

Com essas análises, é possível perceber os pontos individuais que precisam de mais atenção e planejar possíveis soluções para otimizar esses aspectos.

2) Perdas e Ganhos

A ferramenta de Perdas e Ganhos serve como uma orientadora no momento de tomar uma decisão. Sua aplicação é simples, mas traz uma análise pessoal interessante dos possíveis cenários futuros.

Para utilizar a ferramenta é necessário analisar quatro aspectos da situação:

1. O que você ganha se fizer isso?

Essa é a motivação por prazer. Avalie todos os benefícios que você terá se agir de determinada forma.

2. O que você perde se fizer isso?

Essa é a motivação por dor. Analise as possíveis perdas e pense nas consequências que essa ação lhe trará.

3. O que você ganha se não fizer isso?

Esse é o sabotador por prazer. Observe os pontos positivos caso você opte por não tomar essa medida. Esse tópico exige atenção, pois visa encontrar prazeres que podem atrapalhar a sua evolução.

4. O que você perde se não fizer isso?

Esse é o sabotador por dor. Reflita sobre as perdas que você terá ao não agir desta forma.

Para que os resultados encontrados sejam eficazes e tragam um bom direcionamento, é necessário que as perguntas sejam respondidas com clareza e razão. A partir disso, é possível realizar uma análise de qual contexto é o mais vantajoso e planejar ações para minimizar as possíveis perdas.

É importante lembrar que a decisão sobre o melhor cenário não é baseada na quantidade de aspectos positivos ou negativos, mas sim no impacto que eles terão. Por exemplo, um ganho pode ser superior a dez perdas.

3) Administração de cenários

A administração de cenários, também conhecida como projeção de cenários ou gerenciamento de crises, consiste em uma ferramenta que ajuda no planejamento de possíveis situações futuras.

O objetivo dessa avaliação é perceber as mudanças que podem ocorrer no futuro da empresa, desde detalhes normais até as situações caóticas, como ausência de um colaborador ou um corte grande do orçamento, e com isso traçar as melhores estratégias.

A utilização da ferramenta se dá com a projeção de possíveis cenários, desde o esperado e desejado até o pior possível. Dessa maneira, o líder e sua equipe se preparam para a maior parte das variáveis e evitam surpresas desagradáveis.

Ao analisar a probabilidade de cada evento, é possível estabelecer quais ações devem ser tomadas e quais serão colocadas em prática apenas se necessário.

Com o auxílio dessas ferramentas de coaching citadas acima, o líder pode desenvolver melhor o seu papel de mentor e guia de sua equipe.

 


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