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Quais são os ingredientes que não podem faltar em uma boa experiência educativa?

Quais são os ingredientes que não podem faltar em uma boa experiência educativa?
Patrícia Kalil
mar. 27 - 2 min de leitura
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Aula de piano, de inglês, de natação, de yoga, de desenho, de robótica, de dança, de culinária, de arte, de jardinagem, de pintura... Vamos pensar sobre nossas próprias experiências de aprendizagem... Como aprendemos a ver as letras, entender textos, fazer contas, dar estrela e a boiar na água? O que deu certo e hoje temos confiança em fazer e até em ensinar de maneira diferente? O que não adiantou muito?


Um quebra-cabeças desmontado. É só a gente observar um pouquinho para encontrar as peças que se completam e começar a buscar a solução.  Tem gente que entende mais rápido através de imagens, cores, formas e desenhos, tem gente que prefere colocar a mão na massa rapidinho, tem gente que aprende olhando, tem gente que aprende imitando e depois repetindo sozinha, tem gente que prefere ler, fazer resumos e esquemas e gráficos para estudar. Tem gente que gosta de tudo isso ao mesmo tempo e ainda canta. Qual é o certo? 

Diferente de computadores que acumulam dados, nós, humanos, quando aprendemos algo, vamos além de repetir comandos. Somos capazes de usar a nova informação com nossa inteligência, fazendo ligações criativas e, às vezes, inovando com outras coisas que também já aprendemos na vida. O verdadeiro conhecimento, afinal, ultrapassa a simples consulta de dados retidos na memória, mas propicia a relação entre diferentes informações e experiências pessoais.  

O francês Jean Piaget e o brasileiro Paulo Freire são os mais importantes pensadores sobre Educação do século XX, reconhecidos e estudados em cursos de pedagogia no mundo todo. Suas teorias falam sobre abordagens progressivas de aprendizagem na construção de significados relevantes a partir da experiência de cada indivíduo e suas necessidades reais. Falam de autonomia daquele que aprende, na importância da alegria, do acolhimento no campo livre do pensar. Levam em conta, também, que o desenvolvimento da confiança de cada um em sua própria capacidade de aprender, na sua forma original de decifrar o mundo, ao lado da motivação real para explorar novos saberes são essenciais na prática educativa.

Uma coisa é certa, alegria, confiança na habilidade de cada um, propósito de aprendizado e respeito uns com outros são ingredientes que não podem faltar! ❤ 

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Patrícia Kalil
Jornalista, especialista em EAD pela Universidade de Washington


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