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Como desenvolver afetividade e motivação na educação?

Como desenvolver afetividade e motivação na educação?
Jeferson Pandolfo
nov. 10 - 2 min de leitura
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Neste novo cenário educacional que vivemos, todos os dias aparece uma nova tecnologia, uma nova metodologia, que se mostra inovadora e intenta encontrar soluções simples para problemas complexos. O desafio é conseguir efetivar as promessas em áreas do ensino, onde nem sempre os professores estão preparados, devido a necessidade de mediar o conhecimento científico imprescindível à formação profissional, superando as formas tradicionais e seculares de transmitir informação nas salas de aula.

A complexidade do processo de ensino e aprendizagem cria a necessidade de articulação e integração de todas as partes; o docente com a responsabilidade de planejamento das ações mediadores que devem ser efetivadas em uma triangulação com os meios existentes, sejam eles presenciais ou virtuais; envolvendo os estudantes e a sua realidade, com diferentes vivências, experiências profissionais, visão de mundo e motivações.

A motivação é considerada como o aspecto dinâmico da ação e pode ser descrita como aquilo que leva o sujeito a agir, ou seja, o que o leva a iniciar uma ação em direção a certos objetivos. Portanto, é o processo que mobiliza o organismo para a ação, a partir de uma relação estabelecida entre o ambiente, a necessidade e o objeto de satisfação.

Isso significa que, na base da motivação, está sempre um organismo que apresenta uma necessidade, um desejo, uma intenção, um interesse, uma vontade ou uma predisposição para agir; pode-se dizer que a motivação é a força que move o sujeito a realizar atividades.

A curiosidade, o que é diferente e se destaca no entorno, desperta a emoção. E, com a emoção, se abrem as janelas da atenção, foco necessário para a construção do conhecimento. Para Maturana (2000, p. 103), O conhecer e o aprender estão arrolados à criação de enredos explicativos que unicamente realiza-se pelo sujeito humano. O afeto desempenha papel fundamental no funcionamento da inteligência. Piaget (2001, p. 70) afirma que: “sem afeto não haveria interesse, nem necessidade, nem motivação; e consequentemente, perguntas ou problemas nunca seriam colocados e não haveria inteligência”.


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