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Tendências e movimentos presentes e futuros para Educação Corporativa.

Tendências e movimentos presentes e futuros para Educação Corporativa.
Silvia Armada
abr. 26 - 4 min de leitura
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Momentos como os que estamos vivendo agora nos desafiam a repensar e revisitar diariamente nossas ações e decisões. Temos o sentimento de que tudo e todos estão em processo de recalculo de rota e em movimentos para superar limites, barreiras e obstáculos. Trabalhamos para construir aquilo que ainda não é, mas que pode ser. Isso tudo Paulo Freire chamou de Inédito Viável (FREIRE, 1996). Mas qual é o nosso inédito viável na Educação Corporativa? O que é aquilo que ainda não é, mas pode ser?

Tenho discutido em diversos grupos e recebido muitos questionamentos sobre como se apresenta o futuro da educação e da educação corporativa. Que caminhos são esses? Que tendências são essas?

Me parece um pouco frágil falar em tendências em um cenário tão incerto, mas acredito que alguns temas se apresentam como direcionadores bastante interessantes e que podem permear algumas das decisões em ações da educação corporativa. Listo a seguir 7 destes direcionadores.

  1. Autoral e Democrático – Vivemos na sociedade do autoral. Todos têm voz e liberdade para escrever e falar tudo que acreditam, pensam e querem, na hora e mídia que escolherem. Ouso inclusive dizer que vamos além de falar, desenhamos e produzimos significado das mais diversas formas. Nos permitimos ser lidos e fazer leituras de tudo que está a nossa volta. O conhecimento é democrático, portanto, a educação corporativa precisa pensar em como desenhar programas que contemplem e abram espaço para as produções autorais com disponibilização a participação de todos para todos.
  2. Remoto e Virtual – A pandemia acelerou esse processo mas mais do que isso, nos mostrou que é possível e a reinvenção aconteceu. Todos fomos convidados e repensar a forma como os programas de Educação Corporativa acontecem. Em meio a ações síncronas e assíncronas estamos revisitando os nossos programas para realmente e definitivamente colocar a sala de aula invertida em prática. Dúvidas? temos muitas: Como avaliar meus programas e saber o que deve ser síncrono ou assíncrono? Como fazer uso de ferramentas e recursos que permitam que metodologias ativas permeiem as ações síncronas? Como formar meus multiplicadores internos? Como medir tudo isso? Certamente, muitos desafios na mesa.
  3. Mobile – Mobile não será first será only. É remoto, é virtual, mas acima de tudo é mobile. A janela para o mundo já na palma da mão, com estudo e desenvolvimento não será diferente. Se não for mobile, talvez nem seja.
  4. Simples – A velocidade das mudanças está acelerada e as chances de alguns dos conteúdos disponibilizados se tornarem perecíveis são grandes e isso não combina com complexidade. Ser simples não significa ser raso, sem efetividade ou pouco profundo, só significa ser simples. Simples no formato, simples no conteúdo, simples na forma de comunicar, simples na forma de medir os resultados para o negócio.
  5. Colaborativo – Juntos somos melhores e vamos mais longe. Entretanto, colaborar não significa ajudar ou ser parceiro, isso é outra coisa. Colaborar significa construir em parceria, compor, ouvir para compreender, trabalhar para que os múltiplos pontos vista possam convergir para fazer emergir as melhores ideias e resultados. A colaboração potencializa a criatividade, que por sua vez promove a inovação.
  6. Desencapsulado – Precisamos tirar das cápsulas nossa forma de pensar e as nossas ações. Não cabe sermos tão segmentados, atuarmos e pensarmos de forma tão cartesiana. Sinto as ações da Educação Corporativa ainda muito compartimentadas. Os próximos movimentos devem nos convidar a pensar em ações na EC que sejam mais fluidas e sistêmicas.
  7. Análise de Dados – Análise de dados hoje e sempre. Sem dados não conseguimos saber se estamos no caminho certo, não construímos nossa história. Sem KPIs não conseguimos medir resultados. Híbridas ou não, síncronas ou assíncronas precisamos continuar perseguindo objetivos de aprendizagem que impactem pessoas, modifiquem contextos e estejam alinhadas às estratégias do negócio.

 

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