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Programa de High School no Exterior. Considerações Importantes

Programa de High School no Exterior. Considerações Importantes
Dra Lara Crivelaro
fev. 24 - 5 min de leitura
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Fazer o Ensino Médio no exterior é uma oportunidade única mas precisa ser muito bem planejado para que essa experiência seja bem sucedida. O primeiro ponto é compreender o sistema de ensino de outros países, em especial o americano que é o destino na maioria dos estudantes que saem do Brasil para essa experiências.

Nos EUA, assim como no Canadá, são 3 níveis que dividem a educação norte-americana. O primeiro nível é chamado de elementar (elementary school); o segundo, nível médio (middle school) e o terceiro, secundário, também chamado de High School, o que costumamos ver nos filmes americanos.

O High School é equivalente ao período estudado do nono ao décimo segundo ano, e compreende as disciplinas de língua inglesa, matemática, ciência, estudos sociais e educação física.

Há também as disciplinas eletivas, que ajudam o estudante a se aproximar das áreas que pretende cursar no ensino superior.

As operadoras de intercâmbio se encarregam de realizar todo trabalho de organização e matricula para você, funcionando como ponte entre o aluno e as escolas de fora.

Fica a critério do estudante organizar a documentação necessária de maneira prévia. As notas dos estudos no Brasil contam bastante para a aprovação no programas de high school no exterior.

Para ingressar em um High School no exterior, o estudante precisa comprovar que está cursando o ensino médio e ter pelo menos nível intermediário no idioma do país escolhido. Todo o histórico dos últimos três anos de colégio brasileiro deve ser passado para a língua local por um tradutor juramentado e apresentado como um dos documentos exigidos para a matricula.

Uma boa dica, é começar com antecedência o processo de inscrição de quatro a seis meses antes de embarcar para o high school, para evitar correria e se por ventura acontecer algum imprevisto, daria tempo de resolver sem maiores preocupações. Nos países do hemisfério norte, o ano letivo começa em setembro. Já na nova Zelândia e Austrália, o calendário escolar é igual ao nosso, com início em fevereiro.

Os especialistas em intercâmbios e quase todo mundo que cursou o High School no exterior são unânimes: “ninguém volta igual dessa experiência”. O adolescente se depara com um novo ambiente e com situações nas quais terá de colocar a timidez de lado e começar a tomar decisões por conta própria, é uma forma de tornar-se independente e amadurecer.

Essa modalidade de intercâmbio é considerada uma das melhores maneiras de imergir completamente na cultura do outro país. Não tem como ser diferente: o adolescente frequenta a escola e os mesmos ambientes que os jovens locais. Precisa se adaptar à rotina e aos costumes da cidade e do país e, efetivamente, tornar-se um membro da família que o recebe. Isso sem contar que, além dos benefícios relacionados ao crescimento pessoal, o estudante volta com o idioma na ponta da língua.

A melhor época para ir, em geral, é no segundo ano do ensino médio, porém é importante checar com sua escola no Brasil, antes de ir, quais disciplinas você deve cursar no exterior para que seu histórico seja validado na volta com mais facilidade. Geralmente são exigidas cinco matérias básicas do MEC (ciências exatas, ciências físicas e biológicas, idioma, ciências sociais e educação física).

No fim do período, a escola de lá ou o próprio estudante deve encaminhar o histórico escolar para o consulado brasileiro naquele país para receber um selo de autenticidade. Em sua chegada ao Brasil, o documento deve ser passado para o português por um tradutor juramentado e entregue à sua escola. A Secretaria da Educação do estado de origem do candidato validará os créditos cursados no exterior.

É muito importante que haja dedicação do aluno, para que ele alcance boas notas nas disciplinas, assim todo o esforço valerá a pena. A grade brasileira tem diversas matérias em comum com a dos Estados Unidos. Porém, alguns conteúdos ensinados lá não estão presentes no nosso currículo.

No programa de High School americano, cursos complementares como economia, história, artes, literatura e legislação inglesa, além de outras que se diferenciam por terem a cultura dos EUA como pano de fundo são oferecidos a todos os estudantes. Algumas matérias eletivas voltadas a carreiras profissionais também são bem peculiares nos programas americanos e podem variar de instituição para instituição. Conteúdos como gastronomia, moda e design compõem a cesta de matérias possíveis no programa de High School no exterior.

Importante que os pais procurem o apoio de empresas sérias no momento de orientar o programa de High School no exterior de seu filho, para que não haja nenhuma surpresa. Recomendamos que procurem apoio em empresas comprometidas com um projeto sério de educação internacional, que tenha profissionais que entendam da legislação brasileira referente a validação de disciplinas no momento do retorno e que auxiliem em todo o processo até em especial apoiando o estudante enquanto estiver fora.

Caso você tenha alguma dúvida referente ao processo e que não conste o esclarecimento nesse artigo, coloco-me a disposição para auxilia-lo. Recomendo a Efigie Educacional (www.efigie.com.br) empresa especializada e internacionalmente referenciadas nesse segmento.

 

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