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Som, luz, câmera, ação!

Som, luz, câmera, ação!
Denis Drago
mar. 29 - 3 min de leitura
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Em um primeiro momento, ler o título deste artigo pode fazer você pensar que falarei sobre o papel do professor no ensino remoto. Mas o foco do texto está em outro lugar: o encantamento das obras cinematográficas.

Há décadas que o cinema nos encanta com obras que desafiam nossa imaginação, nos emocionam com lindas histórias de amor e ampliam nossos conhecimentos com abordagens diferentes sobre momentos e personalidades da nossa sociedade.

Todos nós temos pelo menos um filme que marcou a nossa vida.

Os filmes fazem parte do bate-papo em um jantar com amigos, marcam momentos importantes em nossas vidas e são o objetivo de roteiros de viagem de muitos de nós. Quem nunca sonhou em conhecer pessoalmente uma locação da gravação de um filme, ou teve curiosidade para entender como tecnicamente é feita uma determinada cena que ficou em nossa memória?

Nasce um filme

Um longo caminho é percorrido antes de um filme ser disponibilizado para o público. A ideia inicial, a escrita do roteiro, a seleção dos atores, a escolha dos locais da gravação, a determinação das técnicas para a captação das imagens e do som, a edição, a equalização do som, a inserção dos efeitos sonoros e visuais, o marketing e, finalmente, a exibição. Em linhas gerais, podemos dizer que um filme demora cerca de 4 anos para percorrer todo este caminho. Todo este tempo dedicado para o planejamento e ação.

Quando analisamos todo o trajeto de um projeto como este, temos a noção do trabalho que a equipe teve para fazer com que a magia do cinema tome vida.

Nasce um projeto educacional

O mesmo deveria acontecer com os projetos das escolas. Ao focar apenas na apresentação da construção e todas as etapas de um projeto, perdemos a oportunidade de contar uma história completa e que respeite cada etapa da sua execução.

É comum ver escolas publicando em suas mídias sociais os alunos executando ações simples, com fotos que representam uma fração de todo o desenvolvimento educacional e seu resultado. Também é comum ver as finalizações dos projetos ganhando a mesma importância: posts com o registro da ação final.

Que tal contar as histórias dos projetos como um bom filme?

Em um paralelo, é que se os filmes fossem apresentados para a gente em ações pontuais, sem as cenas que amarram os pontos da história.

Convido as escolas a darem mais importância a todo o desenvolvimento pedagógico que já fazem, criando histórias que explicam todo o trajeto educacional do aluno. Os registros intermediários podem continuar acontecendo, mas com o foco de despertar o interesse para a história final, essa sim completa, com início, desenvolvimento e fim.
 

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