A telinha faz parte da nossa vida, não é mesmo? Desde criança eu gosto de filmes e seriados. Sempre vi nesse tipo de mídia uma forma poderosa de comunicação, especialmente quando vem recheada com um bom roteiro e conteúdo rico, que nos proporcione entretenimento e aprendizado.
Com o passar dos anos temos vivenciado a versatilidade dessa ferramenta que passou de uma um recurso passivo de comunicação em via única, para uma realidade de consumo de conteúdo e interação à várias mãos. Afinal, ao ver um vídeo no YouTube, por exemplo, você tem a oportunidade de comentar, concordar, discordar, compartilhar, gostar, salvar, favoritar... perceba que do verbo ASSISTIR, temos um desdobramento para várias outras ações!
Este salto evolutivo em uma ferramenta até então passiva, proporciona oportunidades imensas para professores utilizarem o recurso como ferramenta efetiva de ensino e aprendizagem. E, quando digo efetiva, quero que você se recorde de algum momento que um(a) professor(a) passou um filme na sala de aula, simplesmente para “encher linguiça” do conteúdo. Essa “metodologia” proporcionava ao “professor” a oportunidade de matar o tempo enquanto corrigia provas, trabalhos ou, talvez, até tirasse aquela soneca que estava sentindo falta! Mas, enfim... deixemos esse momento de desabafo de lado!
O fato é que hoje, podemos usar e realmente aplicar uma metodologia conhecida como Video Based Learning (VBL), ou Aprendizagem Baseada em Vídeo. Se você parar para pensar, essa metodologia não é recente, mas está com um novo rótulo e se modernizou, visto que as ferramentas tecnológicas ampliaram suas possibilidades.
Sendo, então, o vídeo uma poderosa ferramenta (pelo menos eu considero), nós, Professores, precisamos aproveitar ao máximo as inúmeras possibilidades que ela nos dá. É claro que será necessário incrementar suas aulas com outras técnicas metodológicas como Gamificação, Sala de Aula Invertida, Aprendizagem por Projetos, dentre outras. Mas, a popularização dos vídeos e dos recursos para produzi-los, faz com que tenhamos ao nosso alcance uma forma de comunicação com os alunos que é atrativa, está em voga e relativamente barata!
Sei que muitos professores têm resistência em aparecer diante de uma câmera, gravar sua aula ou fazer uma chamada em vídeo com seus alunos. A boa notícia é que esse é um desconforto possível de ser superado. É claro que você precisa se dispor a encarar um processo de melhoria contínua e, principalmente, rompimento de barreiras.
Outra preocupação de muitos professores está no fato de acharem que precisam de recursos profissionais para gravar suas aulas. Câmeras que filmem em Full HD, iluminação de LED, rebatedores de luz, microfone sem fio, estúdio com isolamento acústico! Para um processo inicial, esses recursos são secundários. Claro que eles são relevantes e, se você tiver a oportunidade (e condições) de usá-los, precisam ser bem aproveitados.
Mas, quero que você ligue a chave do seu pensamento para um processo de metodologia ágil, olhando para a lógica do MVP (Mínimo Produto Viável), que entrega aquilo que é possível, com o mínimo de recursos disponíveis, mas que atende à uma necessidade. Após um tempo e colheita de feedbacks, melhora um pouco mais e isso leva a um processo contínuo de melhoria. Hora que você assistir um vídeo seu e compará-lo com outro produzido um ano antes, com certeza verá a evolução!
Então, meu caro leitor e minha prezada leitora, eu deixo o convite para você se desafiar e colocar em prática o uso dessa ferramenta poderosa em suas aulas. Dificuldades existirão e servem para serem superadas. Para isso, deixo o convite para conhecer meu curso “Preciso gravar uma aula. E agora?”. Nele eu trago dicas e orientações pontuais que ajudarão você na gravação de seus vídeos com recursos que você tem aí na sua casa!
Inclusive, fica à sua disposição a primeira aula como degustação! Basta clicar no link a seguir para ter acesso!
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Um abraço! Deus te abençoe!
Prof. Danillo Saes
www.danillosaes.com
@danillosaes