Pensar em usar uma metodologia ativa em sala de aula já é o primeiro passo para a mudança no processo de ensino e aprendizagem, porque para tomar essa atitude é preciso repensar no papel do professor e do aluno, bem como pesquisar e estruturar o planejamento das aulas.
O planejamento é a chave de caminhos bem trilhados e é sobre ele que precisamos constantemente refletir.
Sempre que estiver diante do cronograma de uma palestra, curso, bimestre, semestre ou qualquer tempo de estudo, pense na rota que precisa traçar para que os participantes dessa troca alcancem os objetivos de aprendizagem. É diante desses objetivos que são selecionadas as metodologias mais aplicáveis nesse percurso.
Quando estiver diante das estratégias ativas, considere o propósito delas, ou seja, a estratégia se propõe a:
(I) Discutir um assunto e traçar soluções;
(II) Desenvolver posicionamento crítico diante de algo;
(III) Promover gestão de tempo, espaço e recursos;
(IV) Agir de forma colaborativa com respeito às diferenças.
Partindo daí, internalize quais são as atribuições do professor no emprego dessa estratégia.
Passada essa etapa, divida a execução em passos, tais como:
(I) objetivos;
(II) compartilhamento da proposta e atividade com os participantes;
(III) definição da forma de atuação do mediador e dos participantes;
(IV) formas de condução assíncrona e síncrona;
(V) avaliações e seus critérios;
(VI) etapas do processo;
(VII) apresentações, resultados finais e feedbacks.
A clareza dos passos facilita o trabalho do mediador e deixa transparente, também, todo o processo para os participantes-aprendizes.
Os professores que estão inovando e construindo seu planejamento dessa forma, já entenderam que saíram do foco para que os aprendizes tornem-se protagonistas e exerçam a aprendizagem ativa. Isso traz verdadeiro significado a todo processo de ensino e de aprendizagem.